E quando seus filhos não querem assumir os negócios da família?

Você sonhou com a criação de uma empresa ou com a compra de imóveis e constituiu um patrimônio durante a vida. Batalhou pela sua família e pelo seu patrimônio até que ele se estruturasse e crescesse. Deu certo! Agora chegou a hora que vê não tem o mesmo gás de antes, quer descansar mais e trabalhar um pouco menos, quem sabe até se aposentar.

Porém, seus filhos não dão mostras de interesse para assumir os negócios, estão em outras áreas e o risco de todo o esforço realizado durante a vida se perder na próxima geração é preocupante.

O que pode ser feito neste caso? Com um Planejamento Sucessório realizado ainda em vida pelo patriarca, é possível verificar as aptidões de cada herdeiros para assumir os negócios familiares. E caso nenhum herdeiro se interesse por continuar os negócios da família, forçá-los pode ser um grande problema.

Segundo pesquisa da consultoria PwC, 75% das empresas familiares no Brasil fecham após serem sucedidas pelos herdeiros, um dado preocupante em um universo em que 9 em cada 10 empresas no país são familiares, como mostra o IBGE.

O sucessor, muitas vezes, está dentro da própria empresa ou acompanha de perto os negócios da família, mas não necessariamente pertence a família. Pode ser um diretor, um funcionário mais antigo e dedicado, que conheceu o processo de trabalho e os métodos implantados.

Também pode ser aberto um processo seletivo para contratação de um administrador que seja competente, com comprometimento, motivado e que saiba gerenciar conflitos. Todo esse processo é realizado em vida pelo patriarca, que conhece o seu negócio e sabe quem pode ajudar a família a crescer e aumentar o patrimônio.

Os herdeiros irão receber o lucro da empresa normalmente e o administrador seu pró-labore, tudo definido em acordo de sócios.

A sucessão é um assunto para se pensar hoje, agora! Não deixe para depois, o Planejamento Sucessório pode ajudar a continuar o legado nas próximas gerações.
 

Data: 09/07/2021

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